Banco de Alimentos retoma distribuição de produtos para entidades assistenciais

O Banco de Alimentos retomou nessa terça-feira (17) o atendimento às entidades socioassistenciais de Umuarama. O prefeito Celso Pozzobom e o diretor de Agricultura e Meio Ambiente da Prefeitura, Elídio Pavan, foram acompanhar o repasse dos alimentos, destinados ao atendimento diário de mais de 1.500 pessoas. “Para algumas entidades trata-se de um complemento, mas para outras este é o único alimento que recebem para manter o trabalho e servir refeições prontas a pessoas carentes ou de passagem pela cidade”, destacou o prefeito.
A nutricionista Dirlene Pereira Lima, da Divisão de Segurança Alimentar e Nutricional/Banco de Alimentos, explica que por meio do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) a Prefeitura de Umuarama realiza compras com o pequeno produtor rural, através da Secretaria da Agricultura e Meio Ambiente, e os alimentos são doados para entidades socioassistenciais e famílias em vulnerabilidade social.
“Atualmente o município tem convênios com 19 entidades, que atendem mais de 1.500 pessoas por dia. O Banco de Alimentos atua como um gerenciador de desperdícios, administrando as operações de compra, coleta, armazenamento e distribuição qualificada de alimentos. Além de frutas, verduras e legumes, as entidades socioassistenciais recebem treinamento de segurança alimentar, higiene e aproveitamento adequado dos alimentos”, detalhou a nutricionista.
De acordo com Elídio Pavan, o retorno das atividades do banco de alimentos também favorece, do ponto de vista econômico, aos agricultores familiares que muitas vezes enfrentam dificuldades para escoar a produção em outros mercados. “O intuito da atual gestão é ampliar cada vez mais as possibilidades de comercialização desses produtos através de políticas públicas que colaborem para o enfrentamento da fome e da pobreza, ao mesmo tempo fortalecendo a agricultura familiar”, afirmou.
Pozzobom reforçou que com o Banco de Alimentos, o município disponibiliza ao agricultor um destino garantido para sua produção, “com isso podemos dar subsídio econômico aos agricultores que vivem dessa produção, além de proporcionar uma alimentação saudável e adequada aos milhares de beneficiados”, disse. “Nossa gestão será voltada ao bem-estar das pessoas, principalmente das mais carentes, que necessitam atenção maior do poder público”, completou.