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05/05/2018

NÃO ESCOLHEMOS A JESUS - Pr. Pedro R. Artigas

NÃO ESCOLHEMOS A JESUS - Pr. Pedro R. Artigas

NÃO ESCOLHEMOS A JESUS

 

Pr. Pedro R. Artigas

Igreja Metodista

 

Estamos no meio do caminho após a Ressurreição,da Ascensão e o Pentecoste. Duas datas de grande interesse para o Cristianismo, a primeira mostra quando Jesus sobe aos céus e será comemorada em 10 de maio, e a segunda é quando desce sobre os discípulos no Cenáculo o Espirito Santo, e será comemorada no dia 20 de maio.  Entre o período da ressurreição e sua Ascenção, Jesus permaneceu ensinando aos discípulos e segundo o apóstolo Paulo em 1º Coríntios capitulo 15, versículo 6: “depois foi visto, uma vez, por mais de quinhentos irmãos, dos quais vive ainda a maior parte, mas alguns já dormem também”. E a segunda data marca o início da Igreja de Cristo entre nós, mas todo o tempo em que habitou entre nós, um ensinamento marcou seu ministério e nos foi transmitido de forma muito intensa.

 E o apóstolo João no capítulo 15, nos versículos de 9 a 17 externou de forma muito criteriosa esse ensinamento. Jesus neste texto nos fala de amor e sugere que este é o item principal no fruto que o Pai está preocupado em achar nos Seus filhos. Mas este não é o amor no sentido geral – antes, o meu amor, o amor de Cristo. Quando Ele entra para habitar entre nós, traz junto o Seu amor, que por seu lado é o próprio amor do Pai desfrutado por Cristo. O amor cristão torna-se assim, divino em seu caráter.

Para o discípulo do Novo Testamento a vida em santidade é viver em, através e para Jesus. A santidade pode ser resumida em três palavras: amor, obediência e unidade. Vivendo a vida em santidade, nós aprendemos a ver as coisas como Deus vê e adotamos sua Palavra como nossa única norma. Precisamos reconhecer que o amor obedece a Jesus e sacrifica sua vida pelos outros, como descrito nos versículos. 9 a 14.

O gozo (alegria intensa) do amor do Salvador está condicionado na obediência aos Seus mandamentos. Esta não é uma exigência arbitrária, pois Cristo mesmo também viveu debaixo desta regra no Seu relacionamento com o Pai. O discípulo não está acima do seu Senhor.

A vida de amor produz gozo. Cristo a teve em primeiro lugar como resultado da execução perfeita da vontade do Pai e desfrutando o Seu amor. E este ensinamento Ele nos transmite, porque o processo personaliza-se de modo que se transforma em alegria. Pode no começo ser parcial, mas o alvo é ser completo, não deixando lugar para o medo ou insatisfação

A medida do amor de Cristo pelos seus é o auto sacrifício, do qual eles se beneficiam. Tal padrão pode ser alcançado só quando o amor do próprio Cristo tem permissão para fluir através da vida do seu povo. Jesus mostra que a cruz não é imposição, mas algo aceito – dar a alguém a sua própria vida. Prova imediata de amor é a prontidão em dar indicação antecipada do propósito de morrer por aqueles que são amigos.

A amizade com Jesus não elimina a necessidade da obediência.

Para que os discípulos não ficassem com a impressão de que somente eles estavam nos planos de Deus, Cristo esclarece que agora eles tiveram o privilégio de receber uma posição especial para transmitirem a mensagem aos outros. Eles foram escolhidos, não para seu próprio prazer ou orgulho. Antes, Cristo os nomeou tendo um serviço em mente. Daí a necessidade de darmos fruto. E o nosso fruto tem que ser permeado pelo amor, que deve ser sempre em ação, ou seja, a proclamação da mensagem da salvação.

Um fato interessante é que Jesus de certa forma alerta aos discípulos que se amassem uns aos outros, pois não teriam o amor do mundo.  Quando olhamos para a atual sociedade secular ela é atéia e hostil em relação a Cristo e seus seguidores, simplesmente porque os padrões cristãos estão em oposição ao sistema do mundo.

É difícil demonstrar amor? É claro, mas pela palavra do Senhor e com sua Graça poderemos não só demonstrar, mas praticar esse amor, na sociedade imperfeita. E esse momento da liturgia entre as festas nos mostra a necessidade de hoje apresentarmos esse amor constrangedor e grandioso neste momento de grandes dificuldades no mundo. Pense nisto nesses dias. Shalon.

 

 

Fonte: Pr. Pedro R. Artigas

Pr. Pedro R Artigas

Pr. Pedro R Artigas

Escreve sobre Contato Pastoral

Pedro Rivadavia Artigas

Pastor Metodista formado em 1985 pelo CEMETRE

Especializado em Aconselhamento Familiar

Formado em Técnico Químico em 1969 - Colégio Osvaldo Cruz - SP

Especialização em Marketing pela ADVB - SP em 1974

Atualmente aposentado Cultivando Orquídeas

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