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26/01/2019

Plano para integrar WhatsApp, Instagram e Facebook está em andamento, confira vantagens

Plano para integrar WhatsApp, Instagram e Facebook está em andamento, confira vantagens

Mark Zuckerberg, CEO do Facebook, colocou em andamento um plano para integrar suas redes sociais. Isso fará com alguém que quem tenha conta apenas no WhatsApp possa enviar mensagens para outra pessoa que use somente o Instagram ou o Facebook Messenger, segundo reportagem do New York Times publicada nesta sexta-feira, 25.

A integração fará com que os três aplicativos operem da mesma forma para que possam se comunicar. Ainda assim, os serviços continuarão a ser oferecidos separadamente. De acordo com o jornal, o trabalho ainda está no começo, mas deve ser concluído até o fim de 2019 ou no começo de 2020. Para isso, milhões de engenheiros foram deslocados para a missão.

Conforme quatro pessoas envolvidas no esforço ouvidas pela publicação, Zuckerberg quer que os serviços sejam capazes de enviar mensagens criptografas de ponta a ponta - assim, o conteúdo é embaralhado no celular ou computador do emissor e só decifrado quando chega ao aparelho do destinatário. Quando as plataformas dos três estiverem integradas, será possível enviar mensagens criptografadas do WhatsApp para Instagram e Messenger e deles para o serviço de bate-papo.

Através da fronteira

A ideia do CEO do Facebook é aumentar o engajamento das pessoas que usam alguma das plataformas da empresa. Ao ampliar as formas de elas interagirem umas com as outras, ainda que isso não seja feito pelo mesmo serviço, a empresa afastaria a possibilidade de a atenção dos usuários ser drenada por algum aplicativo rival.

Em comunicado enviado ao jornal, o Facebook não negou os planos e ainda informou querer "construir a melhor experiência de mensagem que puder":

"Nós estamos trabalhando em fazer mais com nossos produtos de mensagem criptografados de ponta a ponta e considerando meios de facilitar alcançar amigos e familiares através das plataformas"

Os planos de integração surgem no momento em que o Facebook sai de seu ano mais difícil até agora. Em 2018, a companhia teve de enfrentar o ceticismo em relação a sua capacidade de conter abusos online -- do discurso de ódio às notícias falsas --, as dúvidas de investidores sobre a manutenção do crescimento das receitas e um inédito escrutínio de congressistas e autoridades públicas.

A unificação da plataforma de WhatsApp, Instagram e Facebook Messenger pode significar um definitivo passo atrás da rede social em seus planos de manter a operação dos aplicativos independentes.

Quando comprou o Instagram em 2012 por US$ 1 bilhão e o WhatsApp em 2014 por US$ 19 bilhões, o Facebook prometeu que os dois serviços, já bastante populares antes da aquisição, permaneceriam com vida própria.

Segundo o NYT, Zuckerberg mudou de ideia e acredita que a união pode favorecer a família de apps do Facebook.

O jornal informou ainda que a iniciativa do presidente-executivo é um dos motivos para a saída do Facebook dos fundadores de Instagram e WhatsApp, que se opunham à estratégia adotada de geração de receita.

Privacidade e criptografia

Outro ponto que deve ser um entrave à integração é como o Facebook vai preservar a privacidade das pessoas que usarem esses serviços. Atualmente, a política de dados de Facebook, Messenger e Instagram já é unificada, mas o WhatsApp possui termos à parte. Há outras diferenças. Enquanto no famoso app de bate-papo, as pessoas precisam informar apenas o número de telefone para usar, Facebook, Messenger e Instagram exigem identidades reais.

O Facebook está ciente que o tratamento dos dados pessoais das pessoas será um problema:

"Como você deve esperar, há bastante discussão e debate à medida que iniciamos o longo processo de decidir todos os detalhes de como isso irá funcionar"

Outro desafio é técnico: Instagram e WhatsApp não guardam registros das mensagens, coisa que o Facebook Messenger faz. Além disso, o WhatsApp é o único dos três a usar criptografia de ponta a ponta.

 

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Fonte: UOL TECNOLOGIA

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