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01/06/2019

Um grito que mudou tudo - Pr. Pedro R. Artigas

Um grito que mudou tudo - Pr. Pedro R. Artigas

Um grito que mudou tudo

Pr. Pedro R. Artigas

 

Há um relato no Evangelho de Marcos que mostra a diferença entre ouvir e escutar. Está no capítulo 10, versículos 46 a 52, e nos conta a história do cego de Jericó.

O evangelista nos conta que quando Jesus estava passando pela cidade Jericó, havia um cego sentado a beira do caminho e seu nome era Bartimeu, e que ao ouvir o tropel das pessoas, perguntou quem vinha vindo e ao ser informado começou a gritar por Jesus. No primeiro momento tentaram contê-lo, mas ele continuou, até que Jesus mandou chamá-lo, e perguntou o que ele queria, Bartimeu respondeu que queria voltar a enxergar.

O texto nos mostra com clareza alguns aspectos importantes, o primeiro ele ouviu e gritou chamando, depois quando atendido, jogou fora sua capa e foi ao encontro de Jesus. Outro fato que chama a atenção ele vivia a beira do caminho, não era reconhecido, não tinha nenhuma importância.

Se fizermos uma analogia com os tempos de agora, veremos que muitos escutam, mas não ouvem. Podemos clarear um pouco, um rádio ligado tocando ou falando o dia inteiro é um ruído que escutamos, mas não prestamos atenção. Ouvir é diferente, é necessário parar e prestar atenção ao que está sendo falado, e tomar uma decisão, concordando ou não. Bartimeu ouviu, não escutou, chamou e foi ao encontro. Quantas vezes fazemos ouvidos moucos, não queremos ouvir, é mais conveniente escutar, pois não envolve de nossa parte decisão. Podemos dizer que não estávamos prestando atenção e não ouvimos, é uma desculpa muito aceita.

Depois de ouvir, Bartimeu tomou a decisão, começou a gritar pelo nome de Jesus, até que fosse ouvido pelo Mestre, é preciso que também nós assim o façamos, ouvir, chamar e esperar que nos chame. Ao nos chamar devemos então jogar a capa como o cego fez, em outras palavras, romper com a vida secular e muitas vezes mundanas que temos. É tirar de cima de nós todo mal, toda mágoa, toda ira, é deixarmos ali nossos pecados, e buscar a nova vida que está nos sendo oferecida.

Agora despojado da capa que por certo está toda suja com nossas atitudes, é ir ao encontro de Jesus para sermos curados de nossas enfermidades espirituais, e de nossas doenças físicas que nos atrapalham e maltratam nossa caminhada. E ao nos achegarmos e sermos questionados do que precisamos, é usar de verdade é contar nossas necessidades, e saber agora esperar pela restauração que somente Ele pode nos dar. Porque foi assim que fez Bartimeu, esperou paciente a cura, e tornou a enxergar.

E depois também como Bartimeu, é segui-lo por toda nossa vida, agora gozando de alegria e certezas que seremos sempre ouvidos e seremos ouvintes atentos aos seus ensinamentos. E se no primeiro momento como aconteceu com o cego, a multidão tentou impedi-lo de falar com o Mestre, podemos também nós termos esse impedimento, mas não devemos e nem podemos desistir, Bartimeu não desistiu, e terminou tendo a vitória, ela também está a nossa disposição.

Se procedermos como o cego, com certeza teremos a cura que é a resposta à fé demonstrada, como foi Bartimeu por sua ansiedade persistente, por seu reconhecimento de Jesus como Messias e teve então sua vista restaurada. Jesus termina afirmando ao cego que a fé o tinha salvo, ou seja, que a fé o tinha curado de sua doença física. Muitas vezes nós também precisamos de cura para uma doença física, mas nossa falta de fé, de entrega, não permite que a obtenhamos.

Não continue com sua incredulidade diante de Jesus, pare de escutar, venha ouvir a mais linda palavra, venha ouvir o mais precioso chamado para uma nova vida. Shalom.

Fonte: Pr. Pedro R. Artigas

Pr. Pedro R Artigas

Pr. Pedro R Artigas

Escreve sobre Contato Pastoral

Pedro Rivadavia Artigas

Pastor Metodista formado em 1985 pelo CEMETRE

Especializado em Aconselhamento Familiar

Formado em Técnico Químico em 1969 - Colégio Osvaldo Cruz - SP

Especialização em Marketing pela ADVB - SP em 1974

Atualmente aposentado Cultivando Orquídeas

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