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08/02/2020

Eu nunca vou perdoá-la! - Pr. Pedro R. Artigas

Eu nunca vou perdoá-la! - Pr. Pedro R. Artigas

Eu nunca vou perdoá-la!

Pr. Pedro R. Artigas

 

Essas palavras do título foram ditas pela mãe do apresentador Gugu Liberato sobre sua nora. São palavras por demais pesadas quando faladas por uma sogra e avó de três netos. É como se dissesse que não iria perdoá-la por ter vivido com seu filho, simplesmente porque ela está tentando fazer parte da herança deixada por seu marido.

Como todas as brigas e mortes que envolvem família sempre tem dinheiro ou herança em jogo, as pessoas tornam-se ofensivas e desumanas para com todos, como se essa atitude pudesse fazê-las mais felizes, ou mais acreditadas para o direito.

Ainda esta semana estamos vendo o desfecho do bárbaro crime perpetrado em São Paulo pela filha e sua companheira com a ajuda de outras pessoas para roubarem o próprio pai de uma suposta herança guardada em um cofre em casa. Apesar de parecerem diferentes em seus aspectos os dois são motivados pela cobiça, e pelos chamados direitos. No caso do acidente que vitimou o apresentador de Televisão, a briga é porquem tem mais “direitos” e quem não os têm. 

Um lado da família afirma que a nora nunca teve relacionamento significativo com o apresentador, apesar de fotografias mostrarem o contrário. No outro caso, segundo o que a imprensa nosapresenta os pais da jovem não gostavam de seu relacionamento, e dessa maneira ela não é bem aceita, como também sua companheira, e entra também o dinheiro.

Em ambos os casos vemos a deterioração do ambiente familiar, pela falta de estarem servindo ao Deus vivo, e por não conhecerem suas leis e mandamentos. Hoje infelizmente o mundo caminha nessa direção, e confirma o que foi dito pelo apóstolo Paulo à Timóteo em sua segunda carta no capítulo 3, versículos de 1 a 5: “Saiba disto: nos últimos dias sobrevirão tempos terríveis.

Os homens serão egoístas, avarentos, presunçosos, arrogantes, blasfemos, desobedientes aos pais, ingratos, ímpios,sem amor pela família, irreconciliáveis, caluniadores, sem domínio próprio, cruéis, inimigos do bem,traidores, precipitados, soberbos, mais amantes dos prazeres do que amigos de Deus,tendo aparência de piedade, mas negando o seu poder. Afaste-se também destes”.

O apóstolo falando ao seu discípulo mostra a realidade que estava por advir, e hoje enfrentamos esse problema. Vejamos que o apóstolo ao mostrar os acontecimentos dos últimos dias é enfático ao falar do egoísmo, avareza, desobediência, ingratidão e o pior sem amor pela família. Hoje os prazeres da vida são mais importantes que o amor verdadeiro de Deus e sua graça e orientação por nós.

Então o falar em público da mãe do apresentador ou ato perpetrado pelas jovens não se diferem em nada entre si, mas representam as várias faces do mesmo problema. Esquecem propositalmente das palavras de Jesus ao ensinar o Pai Nosso em Mateus capítulo 6, versículos 12 e 13: “Perdoa as nossas dívidas, assim como perdoamos aos nossos devedores.

E não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal, porque teu é o Reino, o poder e a glória para sempre. Amém”. E sua continuação nos versículos 14 e 15 que são igualmente importantes no contexto: “Pois se perdoarem as ofensas uns dos outros, o Pai celestial também lhes perdoará.Mas se não perdoarem uns aos outros, o Pai celestial não lhes perdoará as ofensas".

E o perdão ensinado por Jesus, refere-se não só ao próximo, mas também para nós, pois o perdão antes de chegar ao outro precisa primeiro estar em nosso coração, ouseja, eu preciso primeiro me perdoar, para depois perdoar o meu próximo, que como diz Jesus eu preciso “amar o meu próximo como eu mesmo me amo”. 

E esse preceito não foi ditado por Jesus mas ele já era ensinado por Deus, como forma de adorá-lo e honrá-lo  nos primeiros momentos fora do cativeiro do Egito, pois está em Levítico capítulo 19, versículos 17 e 18: "Não guardem ódio contra o seu irmão no coração; antes repreendam com franqueza o seu próximo para que, por causa dele, não sofram as consequências de um pecado. Não procurem vingança, nem guardem rancor contra alguém do seu povo, mas ame cada um o seu próximo como a si mesmo. Eu sou o Senhor”. Jesus o trouxe para nossos tempos como forma de conhecimento na adoração a Deus, daí dizer que era o segundo mais importante mandamento.

Será que todos os textos que relatamos acima são lembrados ou conhecidos? Se o forem porque não os seguimos e obedecemos? Creio que se os puséssemos em prática teríamos um mundo muito mais prazeroso de ser vivido. Shalom.

Fonte: Pr. Pedro R. Artigas | Igreja Metodista

Pr. Pedro R Artigas

Pr. Pedro R Artigas

Escreve sobre Contato Pastoral

Pedro Rivadavia Artigas

Pastor Metodista formado em 1985 pelo CEMETRE

Especializado em Aconselhamento Familiar

Formado em Técnico Químico em 1969 - Colégio Osvaldo Cruz - SP

Especialização em Marketing pela ADVB - SP em 1974

Atualmente aposentado Cultivando Orquídeas

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