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17/01/2021

A santidade de Moisés - Pr. Pedro R. Artigas

A santidade de Moisés - Pr. Pedro R. Artigas

A santidade de Moisés

Pr. Pedro R. Artigas

Existem trechos no Antigo Testamento que são verdadeiras pérolas para o conhecimento da religião de Javéh. Um desses textos é o que está êxodo capítulo 34, versículos de 29 a 35. Ele nos conta de que quando Moisés desceu do monte Sinai, onde foi buscar as segundas tábuas da Lei, seu rosto brilhava, e o interessante é que ele não sabia que sua pele resplandecia, depois de ter conversado com Deus. E quando chegou ao acampamento todos ficaram com medo pois olhavam à Moisés e ele resplandecia como o sol. Esse resplandecimento da pele deveu-se por ter Moisés contemplado mais da Glória de Deus, ao observar diretamente seu rosto. Neste texto vemos que mais uma vez Deus procura sua criação para um relacionamento, mesmo ela estando em pecado.

E nós hoje vivemos em tempos extremamente práticos, distanciados das maravilhas divinas. Cada um de nós vive a procura do nada. Neste texto que acabamos de descrever vemos um homem que buscou a glória de Deus, mesmo não tendo se achado apto para o trabalho que deveria ser feito. Como nós hoje também acreditamos que fazer a maravilhosa obra do Senhor é para pessoas divinamente vocacionadas, e esquecem que levar a mensagem de amor é tão simples quanto convidar uma pessoa para ir a nossa casa.

Na primeira vez que Moisés sobe ao monte e lá permanece para trazer as tábuas, sua ausência faz com que os hebreus buscassem um novo deus para si, fundindo peças de ouro para o novo deus. A desculpa de Arão seu irmão é simplesmente maravilhosa, é a desculpa de todo homem que está em falta. O povo é mau e incrédulo e, tendo Moisés demorado demais e não mandado notícias suas, quis voltar para o   Egito, mas como não tinham deuses para irem na frente, pediu os brincos das orelhas das mulheres, botou-as no fogo e saiu dali um bezerro. Ou seja, o fogo tinha fabricado um deus! Assim como nós quando estamos com problemas, inventamos qualquer desculpa para nossos atos errados. A nova subida faz com que Moises busque um maior momento com Deus. E entre seus pedidos está em ver a glória do Senhor, e esse procedimento de Moisés abranda a ira de Deus contra o povo e um novo concerto é feito.

O brilho simbolizava a aceitação de sua liderança por Deus, em contraste a rejeição da parte de Israel. Esse brilho era a consequência da comunhão íntima com Deus. Sua comunhão se aprofunda quando ele atrás da penha vê a glória (shekina) de Deus.

Quando retorna, seu rosto resplandece e precisa de um véu, pois pessoas pecadoras não podem fitar um rosto iluminado pela santificação, pois o brilho retrata apenas uma centelha refletida da santidade de Deus.

Precisava então cobri-lo para que as pessoas pudessem olhá-lo, pois, o brilho intenso afastava as pessoas. Ainda hoje o brilho de Deus afasta as pessoas de nós, pois quando brilhamos da glória não precisamos falar, a glória fala por nós. As nossas ações falam das maravilhas de Deus.

Hoje é tempo de podermos viver esse momento de maravilha de Deus basta que nos aproximemos d’Ele com verdade e testemunho. Moisés não precisou ficar explicando, sua própria aparência falava por ele, vivamos hoje em Cristo e tenhamos nossa aparência mudada pela glória do Senhor. Ser cristão autêntico nos dias de hoje requer de cada um de nós atitude de santidade, de oração e de entrega ao Senhor. Não é simplesmente o ato de ir à igreja, ouvir o padre ou o pastor falar, tomar a Eucaristia ou a Santa Ceia e sair da mesma maneira de quando entrou, ou seja, infelizmente vazio da Glória de Deus. Shalom.

Fonte: Pr. Pedro R. Artigas

Pr. Pedro R Artigas

Pr. Pedro R Artigas

Escreve sobre Contato Pastoral

Pedro Rivadavia Artigas

Pastor Metodista formado em 1985 pelo CEMETRE

Especializado em Aconselhamento Familiar

Formado em Técnico Químico em 1969 - Colégio Osvaldo Cruz - SP

Especialização em Marketing pela ADVB - SP em 1974

Atualmente aposentado Cultivando Orquídeas

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