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16/04/2021

Sabemos orar como convém? - Pr. Pedro R. Artigas

Sabemos orar como convém? - Pr. Pedro R. Artigas

Sabemos orar como convém?

Pr. Pedro R. Artigas

Será que sabemos orar como convém? Ou será que falamos, falamos e nada falamos a Deus. muitas vezes nossas orações são um amontoado de palavras que não se conectam verdadeiramente com Deus. Pedimos e continuamos a pedir, mas nos esquecemos que devemos em nossas orações adorar, louvar, pedir perdão aos nossos pecados, para depois então colocarmos no altar do Senhor nossas petições.

Tomemos como exemplo a oração do Pai nosso, muitas vezes pela repetição simplesmente a recitamos, e não a oramos. Orar significa uma conversa íntima com Deus, é necessário que estejamos com o coração aberto para que ele possa refletir nossas palavras com amor. Na carta de Tiago, no capítulo 4, versículo 3 temos uma orientação de porque muitas vezes não recebemos o que pedimos: “Pedis, e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites”. Jesus no evangelho de João diz diversas vezes que devemos pedir, mas devemos ser criteriosos nos pedidos, e o alerta de Tiago nos dá bem a dinâmica da palavra que nossos pedidos muitas vezes não são necessidade, mas para ostentação.

Voltando ao Pai nosso, ali temos a oração completa deixada por Jesus, mas deveríamos também observar os versículos 14 e 15 do texto de Mateus, que ensina: “porque, se perdoarem aos outros as ofensas deles, também o Pai de vocês, que está no céu, perdoará vocês; se, porém, não perdoarem aos outros as ofensas deles, também o Pai de vocês não perdoará as ofensas de vocês”. E o evangelista Marcos no capítulo 11, versículo 25 ensina: “e, quando estiverem orando, se tiverem alguma coisa contra alguém, perdoem, para que o Pai de vocês, que está nos céus, perdoe as ofensas de vocês”.

Esta é a condicionante de Deus para nossa vida espiritual, para que nosso pedido não seja tido como pedir errado é necessário que primeiro peçamos perdão dos nossos pecados e também exerçamos o ato de perdoar.

Devemos então entender que na oração do Pai Nosso, há uma frase importante: “venha o teu Reino; seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu”. Em outras palavras, devemos observar que se nos colocamos sob a orientação de Deus, a vontade d’Ele é superior aos nossos desejos, e se é superior devemos obediência a Ele, e fazer como Ele quer que façamos todas as cosias em nossas vidas. É a vontade d’Ele sem contestação. Pai Nosso não é para ser recitado como um poema, mas, para ser falado (orado) com nosso coração aberto e nossa inteligência desperta, para as palavras que serão proferidas. Pois adorar e obedecer a Deus envolve inteligência (entendimento), vejamos no evangelho de Marcos capítulo 12, versículo 33:” Amá-lo de todo o coração, de todo o entendimento e de todas as forças, e amar ao próximo como a si mesmo é mais importante do que todos os sacrifícios e ofertas”.

Esse resumo dos mandamentos ensinados por Jesus, relata que tudo está interligado com o perdão e o amor. Pois ninguém que se ama, irá se machucar ou se ferir propositalmente, como alguém que se ama irá se sentir mal quando sua ação prejudicar o próximo.

Daí minha pergunta no título desta crônica: Sabemos orar como convém? Orar envolve todo um mundo de questões que nos atinge, e que versam de Deus. Se prestássemos mais atenção em nossas palavras, com certeza nossas ações seriam mais prudentes, mais sensatas, mais amorosas e mais perdoadoras. E nosso mundo seria muito melhor, pois as ofensas ao próximo diminuiriam, as guerras findariam, e as palavras maliciosas não teriam colocação em nossas bocas. Aí estaríamos praticando o verdadeiro sentido da palavra Cristão. Shalom.

Fonte: Pr. Pedro R. Artigas

Pr. Pedro R Artigas

Pr. Pedro R Artigas

Escreve sobre Contato Pastoral

Pedro Rivadavia Artigas

Pastor Metodista formado em 1985 pelo CEMETRE

Especializado em Aconselhamento Familiar

Formado em Técnico Químico em 1969 - Colégio Osvaldo Cruz - SP

Especialização em Marketing pela ADVB - SP em 1974

Atualmente aposentado Cultivando Orquídeas

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