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Esportes

03/02/2017

Com Paula Pequeno de volta, Brasília se impõe no DF e bate o Fluminense

Com Paula Pequeno de volta, Brasília se impõe no DF e bate o Fluminense

Foi uma partida de altos e baixos para o Brasília Vôlei contra o Fluminense, na noite desta quinta-feira, pela quarta rodada do returno da Superliga feminina. Jogando em casa, a equipe candanga teve dificuldades no início dos sets, porém, apoiada na experiência da capitã Paula Pequeno - de volta após perder o último jogo por dores no joelho -, soube ter calma para buscar a reação nos momentos mais decisivos e superar o tricolor carioca por 3 sets a 1 - parciais de 25/22, 22/25, 25/19 e 25/19.

A vitória não mexeu com a posição do Brasília na tabela - time candango continua na quarta colocação. Porém, com os três somados, alcançou 32 e voltou a se aproximar do Osasco, que tem 34 na terceira posição, e Praia, que soma 37, em segundo. 

Já o Fluminense segue estacionado em sétimo, com 22 pontos. Porém, o tricolor carioca corre o risco de ser ultrapassado pelas oitavas colocadas, do Pinheiros, que ainda jogam na rodada.

EXPERIÊNCIA E FORÇA
Duas palavras que ajudam a explicar a vitória do Brasília sobre o Flu. Mesmo inconstante em quadra - o que vem sendo uma tônica do time no returno -, e ficando diversos momentos atrás do placar, o time candango não perdeu a cabeça. Soube manter a calma e se manter na partida. Maturidade puxada pela capitã Paula Pequeno, de 35 anos, e outras veteranas como a central Roberta (32) e a oposta Andréia (30). 

Se a experiência ajudou o time a não desandar no jogo, foi a potência ofensiva da ponteira Amanda (19 pontos) e das centrais Roberta (15) e Vivian (15) que possibilitou reações impressionantes no primeiro e no terceiro sets, para garantir a vitória. As bolas colocadas de Paula e Andéia ajudaram, mas as pancadas certeiras e os saques forçados que fizeram a diferença ao Brasília na noite desta quarta.

No Flu, Ju Costa, Renatinha e Sassá apareceram bem, virando bolas importantes, mas faltou variedade ofensiva para o time conseguir superar os momentos inspirados da defesa do Brasília. Na parte decisiva dos sets, a superioridade técnica do time candango ficou evidente, o que não tira o mérito do Fluminense de ter feito um jogo bastante equilibrado contra um equipe que está bem à frente da tabela.

ABRE ASPAS
- No contexto geral, a gente, mesmo com altos e baixos, sai feliz. O Fluminense foi valente, lutou muito, mas conseguimos ser mais eficientes que elas. Isso é o que importa. A gente soube aproveitar os principais momentos de uma maneira mais tranquila. É importante irmos trabalhando dia a dia. A gente sabe que vem uma fase pauleira, só jogo pesado. É encarar jogo a jogo, tentar ajustar algumas coisas. A gente precisa ser mais consistente - avaliou a capitã do Brasília, Paula Pequeno.

- Jogamos abaixo da nossa meta, do que a gente vinha treinando, jogando nas últimas partidas. Não foi um dia feliz para a nossa equipe. Não tirando os méritos do Brasília, mas a gente com certeza podia ter ido melhor. Tivemos várias oportunidades, vários momentos jogando na frente no placar, mas chegava no fim do set e não conseguia fechar por nervosismo, desconcentração. Mas vamos analisar isso depois - disse Sassá, do Fluminense.

O JOGO
Os seguidos erros atrapalharam bastante o Brasília no início da partida. Foram sete saques desperdiçados pelas donas da casa apenas no primeiro set. O Fluminense soube se aproveitar e largou na frente (8/10). A vitória em um rali na metade do set fez o time do DF acordar. As falhas diminuíram e, com Amanda e Paula Pequeno explorando bem o bloqueio rival, as anfitriãs viraram para 15/14. Irritado com algumas marcações da arbitragem, o Flu perdeu a concentração e viu as rivais abrirem 22/18. As visitantes ainda esboçaram uma reação, mas o Brasília foi firme para fechar em 25/22 após uma cortada para fora de Sassá.

Como na parcial anterior, o Brasília entrou sonolento no segundo set e viu o Flu, com Ju Costa impecável, abrir cinco: 10/15. Foi então que em ótima passagem de Macrís no saque, o Brasília voltou para o jogo. Com o passe quebrado do outro lado, bloqueio e defesa das candangas começaram a aparecer. Resultado, tudo igual no placar: 15/15. Em um ataque espremido na rede, Sassá colocou no chão, quebrou a série do Brasília e manteve as visitantes na frente. Mais importante: tirou Macrís do saque. Em seguida, o Fluminense abri cinco novamente (16/21) e caminhava tranquilo para levar o set, mas o Brasília encaixou outra boa sequência de bloqueios e deixou tudo igual mais uma vez: 22/22. Salvadora da pátria uma vez, Sassá repetiu a dose, cravou outra importante e abriu as portas para a vitória das cariocas no set: 22/25.

Como de costume, o Brasília começou atrás do placar no terceiro período. Desta vez, o Flu abriu 4/0 rapidamente e conseguiu segurar a vantagem nos primeiros minutos: 9/13. Daí para a frente, o jogo virou completamente. A defesa das donas da casa despertou novamente e o time conseguiu uma impressionante sequência de 10/1, virando o placar para 19/14. Destaques para Vivian, que sacou com maestria, e Amanda, com seu ataque potente e certeiro. O Flu não conseguiu apresentar resposta e o Brasília, embalado, fechou a parcial em 25/19. 

Precisando vencer o quarto set para garantir três pontos, o Brasília, finalmente, entrou ligado desde o início da parcial. Muito por conta de Paula Pequeno, que chamou a responsabilidade e, com muita técnica, soube explorar diversas vezes o bloqueio tricolor para ajudar as donas da casa a abrirem 10/5. Renatinha ainda tentou trazer o Fluminense novamente para o jogo, mas o Brasília não perdeu a concentração, Amanda e Roberta viraram bolas importantes e encaminharam a vitória das donas da casa na parcial por 25/19, fechando o jogo em 3 sets a 1.

Fonte: GOIOERÊ | CIDADE PORTAL | GLOBO ESPORTE

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